SCROLL DOWN TO REVEAL
Cada ano, um novo campeão é coroado.
Mas o que realmente acontecia no mundo dos jogos naquele momento?
Este projeto é um portal que nos transporta para cada edição do The Game Awards,
revelando como as críticas e emoções foram vividas na época exata em que tudo aconteceu.
Aqui, não olhamos para o passado com os olhos de hoje —
reconstruímos cada ano através das vozes originais da comunidade,
com base em reviews autênticas, pontuações reais e dados preservados digitalmente,
permitindo reviver cada disputa exatamente como ela foi sentida no seu tempo.
Já teve curiosidade em saber quantas reviews o seu jogo recebeu no ano de lançamento?
Ou como as opiniões da época se comparam com o que o público pensa hoje?
Este projeto analisa cada GOTY e seus concorrentes através de milhares de avaliações — todas recolhidas do ano exato em que os jogos foram lançados.
Os gráficos abaixo revelam o lado estatístico das emoções, mostrando o que os dados disseram enquanto o mundo ainda discutia quem merecia o troféu.



Se tiver interesse em ver as Reviews de lançamento, veja na Database - Clique aqui















O The Game Awards nasceu em 2014, depois que o antigo VGX foi cancelado — e que Geoff Keighley chegou a investir do próprio bolso para dar vida ao evento? O que começou como um sonho pessoal transformou-se no maior palco dos video-games, onde jornalistas, estúdios e milhões de fãs se reúnem todos os anos para celebrar a arte digital.
Nem todos sabem, mas por trás de cada nomeação há um júri com mais de 100 veículos de imprensa de todo o mundo, responsável por 90 % dos votos — enquanto o público, com os seus 10 %, decide o resto.
O evento também é um espetáculo à parte: a cada edição, dezenas de estreias mundiais são reveladas, acompanhadas por performances orquestrais ao vivo que misturam emoção e nostalgia.
Em 2023, mais de 118 milhões de pessoas acompanharam a cerimónia — um recorde que confirma o poder cultural do TGA.
Até o troféu tem uma história única: criado pela lendária Weta Workshop, o mesmo estúdio de O Senhor dos Anéis, ele representa um anjo ascendendo de blocos digitais, símbolo da busca dos videojogos pela transcendência artística.






Ser nomeado já é reconhecimento.
Vencer é o ápice.
Há anos em que o improvável acontece – anos em que a disputa é acirrada demais, e a polêmica inevitâvel.
Tudo isso gera debates, mas a verdade é que…
Apesar de contar com Persona 5 — um jogo que realmente furou a bolha do gênero JRPG — o que mais chama atenção em 2017 é a proeza da Nintendo.
A empresa conseguiu lançar dois títulos de qualidade tão alta que ambos foram considerados sérios candidatos ao GOTY: The Legend of Zelda: Breath of the Wild e Super Mario Odyssey.
Havia ainda Horizon Zero Dawn, bem-recebido pela crítica, mas que não conquistou o mesmo apelo popular (difícil explicar exatamente por quê), e PUBG, o fenômeno multiplayer que redefiniu o gênero battle royale.
Considerando que no ano anterior Overwatch — também multiplayer — havia vencido, uma vitória de PUBG não teria sido surpresa alguma.
The Legend of Zelda: Breath of the Wild foi o vencedor —
um resultado incontestável para muitos, e o início de uma nova era para a Nintendo.


2018 foi um ano forte – e continua sendo discutido até hoje.
Marvel’s Spider-Man e Monster Hunter: World participaram de conversas, mas o verdadeiro motivo do debate vem de dois colossos: God of War e Red Dead Redemption 2.
A indicação de ambos não foi uma surpresa.
God of War introduziu um retorno triunfal para a franquia. Além de Kratos, voltar as telas, o jogo passou para um combate mais estratégico e um ritmo mais íntimo, o que trouxe um respiro e um novo marco na indústria.
Já RDR2 é um espetáculo técnico e narrativo. Poucos jogos alcançaram tamanho nível de imersão, realismo e profundidade emocional. Sua riqueza de personagens como Arthur Morgan, história e detalhes gráficos ainda impressiona anos depois. A verdade é que o mundo talvez não estivesse pronto para RDR2.
De um lado, emoção e reinvenção; do outro, escala e detalhista. No fim, a comunidade gamer ganhou 2 que vão ficar como os melhores da história.


Este foi um daqueles anos em que a disputa foi definida por uma só palavra: unanimidade.
Os nomeados foram God of War: Ragnarök, A Plague Tale: Requiem, Horizon Forbidden West, Stray e Xenoblade Chronicles 3. Entre eles, alguns emocionaram e consolidaram o seu lugar como promessas da nova geração; outros impressionaram tecnicamente, mas não chegaram a causar o mesmo impacto cultural.
God of War: Ragnarök apesar de melhorias notáveis no gameplay, muitos sentiram que o enredo perdeu intensidade – personagens menos marcantes e uma narrativa mais segura fizeram o jogo parecer contido.
E então veio o colosso… ELDEN RING.
A FromSoftware, após Sekiro, reinventou o conceito de mundo aberto dentro do gênero soulslike, oferecendo uma liberdade quase absoluta e uma arquitetura de design viva em cada detalhe. O jogo furou a bolha, redefiniu padrões e influenciou toda uma geração de estúdios a seguir seus passos.
2022 não foi uma competição — foi uma coroação.


2023 não foi necessariamente um duelo de titãs, mas um ano de glória para a indústria dos videojogos.
Entre os nomeados: Baldur’s Gate 3, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, Marvel’s Spider-Man 2, Alan Wake 2, Resident Evil 4 Remake e Super Mario Bros. Wonder
Apesar de um título se destacar, todos os nomeados apresentaram uma qualidade tão alta que seria injusto não os reconhecer.
Tivemos alguns tweaks de gameplay, continuações de franquias lendárias e até um remake — algo que talvez seja controverso, mas que na minha opnião pelo menos neste caso, a execução foi tão impecável que a indicação pareceu mais do que justa.
Foi provado que as vezes não é necessária uma revolução desde que haja propósito e consistência.
No fim, foi um ano menos sobre inovação e mais sobre excelência onde quase todos elevaram o padrão sem mudar as regras.


Este foi um ano controverso – daqueles em que o debate parecia maior do que o consenso.
A presença de uma DLC entre os nomeados levantou discussões sobre os critérios do prêmio. Balatro surpreendeu como uma joia indie e Metaphor: ReFantazio trouxe novas ideias ao JRPG o que certamente serão revolucionarias para o gênero.
A disputa entre Black Myth: Wukong e Astro Bot acabou simbolizando esse choque de expectativas.
Muitos acreditavam que Wukong levaria o prêmio por ser um projeto “maior”, mais cinematográfico e visualmente ambicioso. Mas com o tempo, ficou claro que nem sempre a escala dita a vitória.
Apesar de ambos merecerem o prêmio, Astro Bot seguiu a fórmula da Nintendo – simplicidade, polimento e diversão constante e conseguiu grandes resultados com isso.
No fim, 2024 ficou marcado como o ano em que a discussão sobre o que realmente define um grande jogo foi mais intensa que o próprio resultado do GOTY.


Ao observar os números, as tendências e as reações, uma coisa se torna evidente:
o The Game Awards não é apenas um evento — é um termômetro da própria indústria.
Cada edição reflete o que os jogadores valorizam, o que os estúdios ousam criar
e como o público responde a essa constante evolução.
É nesse ciclo de inovação e emoção que nascem os verdadeiros destaques de cada ano.

Entre elogios da crítica e discussões nas redes, alguns nomes começam a se destacar —
jogos que definem o ritmo de 2025 e já fazem o público sonhar com o palco do The Game Awards.
São apenas tendências por enquanto… mas toda grande vitória começa assim: com um favorito silencioso.
Aonde pensa que vai? Ainda tem mais…
O verdadeiro palco da história está logo à frente.
Em um ano de transição técnica, a BioWare mostrou que RPGs clássicos ainda podiam brilhar — e o fez com ambição e narrativa.
Definiu o padrão moderno de mundos abertos — vasto, denso e cheio de histórias memoráveis. Um marco da geração.
Provou que jogos multiplayer também podiam ser premiados — um fenômeno social e cultural que redefiniu o gênero.
Quebrou as regras do próprio nome e reinventou o conceito de liberdade em jogos de aventura.
O renascimento de um ícone. Kratos e Atreus entregaram emoção, mitologia e uma reinvenção de gameplay magistral.
Difícil, elegante e preciso — a FromSoftware elevou o conceito de maestria e recompensa na dificuldade.
Um dos jogos mais polarizadores e ousados da história, que dividiu opiniões e redefiniu o storytelling interativo.
Mostrou que cooperação e criatividade ainda têm espaço no topo — divertido, imprevisível e cheio de alma.
A coroação da FromSoftware. Um mundo aberto verdadeiramente vivo e um marco no design moderno de RPGs.
O retorno triunfal do CRPG — profundo, livre e surpreendentemente acessível. Uma vitória do design clássico num mundo moderno.
Simples, encantador e executado com perfeição. Mostrou que nem todo vencedor precisa ser grandioso — basta ser impecável.